quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Release

Depois de dois anos de trabalho, participações em festas, eventos coorporativos, marchas, ações sociais, a trupe Reciclowns propõe nesse momento entrar mais a fundo na conscientização por uma sociedade sustentável. Passa a se apresentar com um perfil mais engajado em ambientes empresariais, entre outras abordagens a sutileza na transformação interior, por vias opostas, mordaz sobre o imenso contingente de informação transmitida todos os dias pelos meios de comunicação.

Essa transformação não encobre o lúdico e divertido da arte circense, mas acrescenta ternura na mensagem de preservação do meio ambiente.

Para essa trupe bem humorada e séria, a reciclagem é apenas o último recurso para o destino daquilo que consumimos e chamamos de “lixo”. Podemos re_pensar nossos hábitos, re_duzir nosso consumo, re_utilizar as embalagens, re_criar novas possibilidades e assim re_inventar uma nova relação com a natureza, que agradece e recebe de braços abertos essa r_evolucionária idéia.

Trajetória:
Reciclowns é um projeto que surgiu para conscientizar o público de festas eletrônicas e festivais, onde o impacto ambiental causado pelo lixo gerado nem sempre é um ponto de preocupação para organização e público. Assim ações eram feitas de forma inteligente, divertida e ativa com a participação do público. Com o tempo, novas propostas foram incorporadas ao projeto, acreditamos que o clown pode fazer parte da mudança e amadurecimento de uma sociedade.

Agregamos às nossas ações uma estrutura móvel e performática denominada “CaixaClown”, que pós ação torna-se uma tenda com artigos, acessórios, fotografias materiais reutilizados e ecologicamente corretos.

O Reciclowns permite que cada um se mostre como é, que cada desejo e sonho interno seja desvendado. A grande brincadeira da aprendizagem. E assim, a trupe vai traçando um paralelo entre o imaginário e o necessário enquanto o público, aos poucos, vai entrando na mesma “presença” marcada pelos risos. O desejo final é que palhaços e publico vibrem na sintonia da descoberta, se permitindo serem melhores do que já são.

                                                                                                                                    Texto: Felícia Pilli